Nóticias

Consiste na implantação do projeto de fundações no local projetado.

Podem ser realizados de algumas formas:

01 – Por meio de gabarito de madeira e conforme o cruzamento das linhas de eixo (X e Y) localiza-se o ponto da futura estaca e demarca-se no solo por meio de piquete de madeira ou pontas de ferro;

02 – Por meio de locação topográfica onde o topógrafo através da estação total implanta o projeto no local por meio de coordenadas, demarcando-se também o ponto da futura estaca por meio de piquete de madeira ou pontas de ferro.

Para uma maior segurança e integridade desses pontos demarcados no solo, recomendamos que sejam realizados alguns procedimentos para que minimize-se os erros de execução de estacas em locais errados. Abaixo seguem nossas recomendações:

01 – No local demarcado da estaca, cavar um pequeno poço com a cavadeira, de tal forma que o fundo desse poço fique com no mínimo 20cm abaixo do nível do solo e que nesse fundo seja cravado o piquete de madeira ou ponta de ferro;

02 – Após a demarcação do piquete de madeira ou ponta de ferro, preencher o poço com areia, pedrisco, cal ou outro material de fácil identificação em relação a cor do solo;

03 – Que haja dois eixos de referência (X e Y) para caso ocorra a perca da demarcação possa-se recorrer-se a esses eixos e localizar a estaca perdida por meio de medições conforme o projeto.

Essas medidas são de grande importância, pois evitam:

01 – Excentricidade no local previsto para estaca (estaca executada fora do eixo), pois caso isso ocorra poderá ser necessário recalcular-se o bloco de fundação e até mesmo executar-se estacas de reforço para equilibrar-se o bloco;

02 – Não visualização do ponto de estaca e consequentemente a não execução da estaca, sendo necessário que o equipamento tenha que mobilizar-se novamente para a obra e na maioria das vezes isso gera um grande transtorno por provavelmente já estarem executados outros blocos e baldrames;

03 – Custos adicionais de mobilizações, faturamentos mínimos, execução de novos acessos e demais ajustes para o acesso das máquinas ao local de execução;

04 – Ter a necessidade de mudar-se o tipo de estaca por conta de impossibilidade de acesso do mesmo tipo de equipamento que realizou a determinada estaca, inclusive com a realização de um novo projeto de fundações;

05 – Atraso no cronograma da obra com grandes possibilidades de não recuperação dos prazos perdidos.

É de extrema importância adotarmos a visita técnica comercial, pois através dela poderemos constatar todas as situações possíveis que poderemos encontrar para a execução das futuras estacas.

Durante a visita técnica comercial é possível:

1 – Constatar as condições de chegada da máquina em obra;

2 – Constatar as condições de acesso da máquina no canteiro de obra;

3 – Situações de vizinhanças;

4 – Suporte do solo para o deslocamento da máquina;

5 – Conferência de Locação de Obra e divisas;

6 – Conferência de materiais a serem usados;

7 – Executar-se o Planejamento de Execução das Estacas.

Todos os itens acima são fatores que normalmente acabam inflacionando os custos das obras de fundações, pois normalmente são checados no ato da chegada da máquina em obra.

Quando isso acontece… a obra já começa mal…